No dia 31 de março, tivemos a eleição de diretoria e conselho de administração e fiscal da CCPR. Para a diretoria executiva, tivemos apenas a confirmação dos atuais diretores, pois não houve chapa concorrente. Portanto, o presidente Marcelo Candioto e o vice presidente Marcos Elias foram eleitos por unanimidade para o próximo triênio. Já a eleição para o conselho administrativo foi bastante acirrada, com 17 candidatos bastante empenhados a assumirem este cobiçado cargo dentro da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais.
No dia 23 de março, aos 45 minutos do segundo tempo, lancei minha candidatura ao cargo de conselheiro administrativo da CCPR-MG, por conselho dos diretores e gestores, por entenderem que a Cooperabaeté, pela importância que possui como cooperativa singular e como a terceira maior cotista da Cooperativa Central, precisava ter representatividade na nossa Central.
Redigi um texto pelo Whatsapp e enviei a 27 presidentes de cooperativas coirmãs. Para alguns presidentes mais próximos, tive a iniciativa de fazer uma ligação telefônica e pedir o apoio. Tudo isto nos dois dias que antecederam a AGO da CCPR-MG. Pois bem! Fomos para a AGO / CCPR-MG de 2023 sem nenhuma pretensão de ser eleito, pois não sou político, e a campanha se deu de maneira simples e de última hora. Portanto, achava muito difícil minha eleição para aquele referido cargo. Não contava que, pelos bastidores, tinha amigos trabalhando por minha eleição.
Quem tem padrinho não morre pagão!
E, ao escrever este texto, me veio na lembrança um lema da campanha de 2019:
Não fomos fortes, forte é quem nos apoia!
Tive a grata surpresa de ver meu nome, aos poucos, ir crescendo no painel de apuração da eleição e, no final da apuração, empatado em 3º lugar com outros dois conselheiros, com 16 votos. Tive a confirmação de minha eleição, uma vez que são sete os eleitos.
Fica aqui um compromisso com a Cooperabaeté e seus cooperados e aos presidentes que depositaram um voto de confiança em mim: que a base do sistema precisa ser trabalhada. Esta é minha posição e, de maneira alguma, oposição ao sistema.
A base de todo o sistema é o cooperado, e o cooperado da CCPR são as cooperativas singulares, que, por sua vez, tem os produtores de leite como sua base. Portanto, se queremos uma cooperativa central forte, temos que trabalhar em prol do alicerce da cadeia e sequência lógica é produtor / cooperativa singular / cooperativa central. É como a construção de uma casa. Para termos uma edificação sólida, precisamos de um alicerce forte, bem estruturado.
Se queremos uma cooperativa central forte, precisamos pensar em produtores e cooperativas singulares fortes.
Cooperabaeté, uma cooperativa que construímos juntos!
Por: Rogério Lage de Oliveira
Publicado por: Renato Alves