O dia 21 de janeiro de 2023 amanheceu nublado e com previsão de muita chuva. Nada que desanimasse os mais de 80 produtores rurais e técnicos que marcaram presença no primeiro dia de campo do Cooperabaeté Assist, na Fazenda Olhos d’Água, do produtor Alex Trindade, em Abaeté. Debaixo de várias tendas montadas ao lado da lavoura, todos participaram, com muito engajamento, das palestras sobre a viabilidade econômica da produção de soja. “Foi bom demais, o primeiro de muitos encontros que vamos promover. Muitos produtores que foram ali nunca tinham tido contato com soja e ficaram muito interessados”, ressalta o agrônomo da Cooperabaeté, Augusto Goretti.
Na primeira palestra, ele apresentou todo o processo de desenvolvimento da lavoura, desde a análise e o preparo do solo, o manejo fitossanitário, os tratos culturais até os custos de produção, perspectivas de produtividade e lucro. Foram plantados 86 hectares de soja em sequeiro (sem irrigação), com custo médio de R$ 7.560 por hectare e previsão de colheita acima de 50 sacas.
“O mais desafiador é o primeiro ano, devido aos custos de correção e Soja, o novo modelo de negócio lucrativo da região abertura de área. Do segundo em diante, vamos ter menor custo e maior produtividade, devido ao aumento da fertilidade do solo”, explica Augusto. Segundo ele, um ponto no qual foi possível reduzir bem os custos na fazenda Olhos d’Àgua foi no manejo de pragas e doenças. “Fizemos o manejo de doenças fúngicas preventivo, conseguimos um controle muito eficiente e o número de pragas foi irrisório”, diz.
A colheita deve se iniciar dia 15 de março. Muito satisfeito com o trabalho desenvolvido pelo agrônomo da Cooperabaeté, Alex Trindade já planeja aumentar a lavoura em mais 50 hectares na próxima safra. “Sou marinheiro de primeira viagem e estamos seguindo direitinho todas as orientações técnicas. Com a parceria da Cooperabaeté, tudo fica mais fácil”, declara, celebrando o sucesso do Dia de Campo. Outros participantes que também contam com assistência técnica da Cooperabaeté são o cooperado Mário Freitas e seu sobrinho Vinícius, da Fazenda Gaia, em Pitangui. “É o primeiro ano que estamos plantando soja, um aprendizado muito grande e gratificante. Esperamos fazer uma boa colheita e agradecemos muito pelo apoio que recebemos da Cooperabaeté”, declaram eles, que também produzem 300 litros de leite/dia.
A Cooperabaeté conta com três agrônomos para melhor atender os agricultores, além de todos os insumos necessários à produção. “Damos assistência durante todo o processo, do planejamento de gastos e análise de solo até a colheita. Orientamos o produtor com relação a compras estratégias, para ele ter menor custo com o melhor produto, acompanhamos o plantio fazendo regulagem de plantadeira, controle de pragas, controle sanitário da lavoura e tudo o que for necessário”, finaliza Augusto Goretti, reforçando a mensagem de que soja é um bom negócio na região, principalmente em áreas com terras inutilizadas, com pastagens degradadas.
Publicado por: Renato Alves