Não podemos continuar fazendo o mesmo que os nossos pais e esperar resultados diferentes. Os tempos mudaram, as margens de lucros diminuíram e o mundo globalizado está cada dia mais competitivo, o que não significa que a atividade não seja lucrativa. Como exemplo, temos alguns empreendimentos leiteiros se destacando dos demais, e o caminho se chama PROFISSIONALISMO.
Para obtermos SUCESSO na pecuária leiteira, existem premissas básicas que não podemos deixar de ressaltar:
– As pessoas – para administrar qualquer empreendimento, pessoas são fundamentais, pois o “Capital Humano” é a maior riqueza que uma empresa possui. Nosso leite é “produzido” por pessoas, transportado por pessoas, industrializado por pessoas e, principalmente, consumido por pessoas. Sabendo disso, precisamos achar a forma de gerir pessoas, pois sem elas não existe a atividade;
– A Tecnologia – lembrando que essa não veio para dominar o homem e sim para ser dominada por ele. Geralmente, se associa tecnologia com altos investimentos, altas despesas, mas nem sempre é a realidade. Podemos chamar de tecnologia desde a semente que você usa, os medicamentos, inseminação artificial, enfim, tudo o que vier a facilitar o manejo, melhorar a vida das pessoas e, principalmente, trazer um custo benefício positivo. Esse é o papel da tecnologia;
– A Nutrição – é preciso alimento de qualidade e em quantidade suficiente para os rebanhos leiteiros. Resolver o problema da sub-alimentação dos rebanhos é um trabalho de base, para somente depois pensarmos em dieta de precisão.
Ao considerarmos que este ítem representa em torno de 50% do custo de produção do leite nas fazendas com bons resultados econômicos (considerando produção de volumoso e consumo de concentrados), nota-se a importância da nutrição animal dentro do sucesso da atividade;
– A Reprodução – a lucratividade da produção de leite está diretamente proporcional aos indicadores reprodutivos de uma propriedade leiteira. Vacas em pico de produção são as mais lucrativas e, para termos o maior número possível de vacas em pico de produção, a reprodução precisa estar bem ajustada.
– A Genética – vem por último, não por ser menos importante, mas sim por exigir mais.
Não adianta investir pesado em genética, produzir animais de altíssimo padrão genético, se:
– você não tiver pessoas capacitadas para trabalhar com esses animais;
– você não tiver tecnologia para oferecer a esses animais o que eles pedem;
– você não tiver comida de qualidade – lembrando que, quanto mais genética, maior é a exigência nutricional dos animais;
– você não tiver a reprodução alinhada – de nada adianta investir em um sêmen caro de alto padrão genético, se sua vaca não vai emprenhar.
“Depois que você entende que a atividade leiteira separa os PROFISSIONAIS dos amadores, que a participação das PESSOAS é essencial, depois que sabe fazer bom uso da TECNOLOGIA, tem uma boa NUTRIÇÃO disponível para seus animais e a REPRODUÇÃO está alinhada, aí sim, você pode dar o quinto passo, que é a GENÉTICA”.
A Cooperabaeté tem feito um “Planejamento Estratégico” através de um PACOTE TECNOLÓGICO para direcionar nossos Cooperados a uma “Pecuária Leiteira” competitiva, lucrativa e sustentável. Investimentos pesados têm sidos feitos em treinamentos de pessoas pelo Senar Minas, de nutrição pela Cooperabaeté Nutrição Animal, de tecnologia e reprodução através do Cooperabaeté Assist e em Genética através da Cooperabaeté FIV e Cooperabaeté Recria, sendo que o último pacote tecnológico está no nascedouro.
Cooperabaeté, uma cooperativa que fazemos juntos!
Publicado por: Renato Alves